domingo, 5 de fevereiro de 2017

Consumo de lichia deve ser moderado

Um artigo publicado no Lancet, uma das mais importantes revistas de medicina do mundo, demonstrou com um grau alto de convicção que episódios de mortes inexplicáveis de crianças na Índia e outros países asiáticos, que muitos imaginavam ser devido a algum vírus desconhecido, devia-se na verdade, a um consumo excessivo de lichias.

As crianças apresentavam convulsões e alterações no nível de consciência: consumo de lichia. Ao dormirem sem jantar elas consumiam a fruta pela manhã e evoluíam com o quadro descrito. 

A presença de metilenociclopropilglicina e metilenociclopropilalanina (hipoglicina) na lichia é descrita desde 1956. Aparentemente, lichias de alguma regiões possuem mais essa substância do que outras, não se sabe exatamente porque. As ações destes inibindo enzimas que participam da betaoxidação de ácidos graxos, limitando a neoglicongênese e propiciando a hipoglicemia, que no caso das crianças foi letal, também já era sabida. Este achado enfatiza a responsabilidade de nós profissionais para a recomendação apenas de práticas fundamentadas por estudos de qualidade elevada. Podemos continuar consumindo lichia, mas lembrando sempre que não existe alimento mágico e equilíbrio é a palavra-chave para evitar iatrogenia. 

O estudo >>> https://goo.gl/Rrg2Ay

Texto copiado da ABESO. 

Bem estar e qualidade de vida: alimente está ideia! 
 

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