segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Boa alimentação ajuda no combate à celulite!

A celulite afeta 95% das mulheres, comprometendo coxas e nádegas principalmente; ela se dá quando as células de gordura presentes em nosso organismo aumentam seu volume em líquido, através da obesidade e do sedentarismo. Com o aumento do tamanho das células de gordura, há a compressão das células nervosas (por isso que em graus elevados a pessoa sente dor), dos vasos linfáticos e dos vasos sanguíneos, havendo um acúmulo exacerbado de líquido no local (edema). Para tentar deter esse edema e sustentar as células de gorduras aumentadas, o organismo manda fibras colágenas ao local, que ao tentar encapsular o edema forma nódulos, dando a pele o aspecto de "casca de laranja".

Fatores Agravantes: alimentação inadequada, sedentarismo, transtornos ortopédicos, lordose exagerada, disfunção hepática, disfunção gastrointestinal, pílulas anticoncepcionais, cigarro, obesidade e estresse.


7 alimentos que provocam a celulite



Doces


Controlar o açúcar é uma das maiores preocupações de quem luta contra a balança e não deve ser diferente para quem quer fugir da celulite. O açúcar em excesso não é transformado em energia pelo organismo e fica armazenado na forma de gordura. Nas mulheres, essa reserva de gordura tende a ficar acumulada na pele, gerando inflamações que favorecem os "furinhos". De acordo com as orientações da Pirâmide Alimentar, os doces devem corresponder a um máximo de 220 kcal do nosso dia, o equivalente a 50 gramas de chocolate ao leite. 

Gorduras


Frituras e outros alimentos ricos em gordura saturada são os maiores vilões da pele saudável. É importante lembrar que até os alimentos ricos em gorduras boas transformam-se em gordura trans, gordura saturada, compostos oxidantes e compostos pró-inflamatórios quando aquecidos a altas temperaturas. Todas essas substâncias desencadeiam processos inflamatórios na pele e provocam um acúmulo de gordura localizada, causando ou agravando a celulite. 
Não é preciso, porém, ser radical e cortar completamente as gorduras da alimentação - muitas delas são benéficas à saúde. Óleos vegetais, sementes, castanhas e frutas como o coco, o abacate e o açaí possuem gorduras boas e devem fazer parte de uma alimentação saudável, desde que consumidos com moderação

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Bebidas com gás


Refrigerante e água com gás também podem ser causadores dos furinhos. Eles favorecem o inchaço, prejudicam a circulação sanguínea e dificultam a irrigação dos tecidos, favorecendo o problema de pele. 




Cafeína 


Café e chá mate contêm muita cafeína, um componente diurético que leva à desidratação do organismo quando consumido em excesso. Em um corpo desidratado, a circulação sanguínea é prejudicada, levando ao aumento da celulite.






Sódio

Sal de cozinha, caldos prontos, molho de soja e produtos processados devem ser controlados no cardápio. O sódio em excesso pode levar à retenção de líquido, fator que influencia a formação de celulite. O ideal é não consumir mais  6g de sódio por dia. É interessante observar no rótulo dos produtos industrializados a quantidade de sódio por porção antes de consumi-los, com atenção dobrada aos embutidos, biscoitos, pães, temperos prontos, sucos e refrigerantes. Aumentar a ingestão de água durante o dia também contribui para a diminuição da retenção de líquido, ajudando o organismo todo a funcionar melhor. 

Carboidratos refinados


Por serem metabolizados mais rapidamente no organismo, os carboidratos refinados são facilmente transformados em açúcares, que viram gordura. Optar pelos carboidratos complexos (grãos e versões integrais) não só evita a celulite como ajuda a combatê-la: os alimentos integrais possuem nutrientes que ajudam o organismo a conter as inflamações, diminuindo os furinhos. 


Álcool




O consumo de bebida alcoólica em excesso pode prejudicar a circulação sanguínea e causar retenção de líquidos. Além disso, o álcool é automaticamente transformado em gordura pelo fígado. Resultado? Acúmulo de gordura localizada e aparecimento das temidas celulites. 









10 alimentos que combate a celulite


      Abacate - Conforme envelhecemos, nossa pele afina e perde a flexibilidade, o que aumenta o efeito e a visibilidade da celulite. Além de fazer maravilhas para a pele, o abacate contém ácidos graxos monoinsaturados (as famosas “gorduras saudáveis”), que ajudam a fortalecer a elasticidade da pele.


     Grãos integrais - Os grão possuem muitas fibras, que garantem regularidade nas atividades do corpo. As fibras agilizam o processo de desintoxicação. Comer grãos integrais ainda ajuda a manter o coração saudável e a aumentar a circulação em áreas propensas ao surgimento de celulite.


 

   Banana - A banana é uma conhecida fonte de potássio. Poderoso agente anticelulite, o potássio reduz a retenção de água pelo corpo (um dos fatores responsáveis pela celulite) e garante o funcionamento eficiente do sistema linfático na circulação de fluídos e na limpeza de impurezas do corpo.


      Mamão - Assim como a banana, o mamão é rico em potássio. Também possui muito betacaroteno, bom para a prevenção de lesões no tecido corporal.


     Frutas vermelhas - As famosas frutas vermelhas, muito comuns em smoothies e sucos, são indicadíssimas para manter a pele firme e evitar o surgimento de celulite. Tente adicionar um pouco de Vitamina C à sua dieta para aumentar o nível de colágeno na sua pele.


    Suco de Oxicoco - Apesar de ainda ser pouco conhecido no Brasil, o Oxicoco limpa o sistema linfático e ajuda a eliminar depósitos inconvenientes de gordura. Consumi-lo como suco é uma delícia!



Folhas verdes - Folhas verdes e, principalmente, escuras. Espinafre, couve e brócolis são alguns dos exemplos de vegetais com antioxidante luteína, que retém umidade e aumentam a elasticidade da pele. Também são alimentos indicados para desintoxicação e maior circulação.


     Peixes - Peixes são ricos em Ômega-3, que fortalece a pele. E mais: o Ômega-3 também reduz inflamações e melhora o funcionamento dos sistemas cardiovascular e linfático. Fora que um peixe grelhado com uma saladinha é sempre uma boa pedida.





Gengibre - Uma das causas para a celulite é a má circulação de sangue e por isso o gengibre, que dinamiza a circulação nos vasos sanguíneos, diminui o efeito da celulite. Além disso, o gengibre também é desintoxicante e fortalece o sistema linfático, aumentando a circulação do fluído linfático.



Aspargo - O aspargo tem efeito similar ao do gengibre: impulsiona a circulação de sangue pelo corpo. Fora isso, ele também alivia o estresse, já que é rico em ácido fólico (que controla o nível de "irritação"). Como um corpo estressado tende a acumular gorduras, consumir o aspargo é uma ótima maneira de reduzir a terrível celulite.



Curiosidade
Temperatura corporal é mais fria onde há celulite.
Com a gravidez, há uma piora da celulite.
A celulite piora antes da menstruação.
A celulite grau III e IV é dolorida.

Recomendações 

Tomar água  ajuda no tratamento da celulite.
Cremes para celulite melhoram em até 10%, mas devem ser aplicados diariamente.
A celulite não melhora em camas ginásticas passivas.
A lipoaspiração não elimina a celulite.
A dieta balanceada é fundamental para se obter um bom resultado.

Bem estar e qualidade de vida: alimente esta idéia!


segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Dieta e viagem, o que fazer?!?!



Comer de forma saudável é igual a comer em casa ou em viagem, no entanto, encontrar os alimentos corretos é mais difícil em ambientes diferentes. Contudo, seguindo essas orientações simples poderá ajudar a manter-se saudável:

  1. Consuma alimentos variados. Pois facilita uma ingestão de nutrientes equilibrada. Se consumir porções de tamanho pequeno, é fácil comer o que se gosta sem eliminar nada da sua alimentação;
  2. Faça escolhas saudáveis. Modere a ingestão de gordura, especialmente de gordura saturada, tal como de açúcar, sódio e bebidas alcoólicas. Consuma frutas e vegetais em abundância, de forma a atingir 5 porções diárias, e também cereais (ricos em fibras). Tenha em consideração a higiene dos alimentos para onde quer que vá, especialmente se for para destinos turísticos, como a Ásia, África e América Latina;
  3. Não pule o café da manhã. Comer de manhã proporciona a energia necessária para iniciar o dia e manter-se sem fome ao longo do dia, o que ajuda a evitar excessos;
  4. Não omita refeições. Tente não ficar mais de 4 a 5 horas sem comer. Se chegar à hora da refeição com fome, será pouco provável que consiga fazer escolhas saudáveis e irá comer de forma excessiva. Além disso, não comer durante todo o dia e terminar o dia com refeições grandes e pesadas, interfere na digestão e perturba o sono. Tente seguir os horários habituais na medida do possível;
  5. Fuso horário. Para reduzir ao mínimo este desconforto, que perturba o ritmo natural do organismo, mude a hora do seu relógio no início do voo e ajuste as refeições aos horários da zona onde está. Durma durante o voo se for noite no seu destino ou mantenha-se acordado caso contrário;
  6. Tente comer uma refeição saudável e leve, antes da viagem, como salada, fruta fresca, sopa de legumes;
  7. Voar pode promover a desidratação, por isso beba água em abundância e bebidas com baixas calorias (beber um copo de água por hora durante o voo protege da desidratação e do desconforto do fuso horário);
  8. Modere as bebidas ricas em cafeína e não as use como substituto de refeição. A cafeína é um estimulante ligeiro e um elevado consumo desta contribui para a desidratação e perturbação do sono;
  9. Tente ser fisicamente ativo. Uma atividade física moderada é benéfico para o coração e para o sistema circulatório, tal como para a saúde e bem estar no geral. Utilize as escadas no lugar de do elevador, caminhe. Durante o voo, o exercício (como esticar as costas, braços e pernas, caminhar para cima e para baixo nos corredores) ajuda a estimular a circulação e a prevenir a trombose venosa, tal como o desconforto do fuso horário.
Gostou das dicas?? Então boa viagem!!!





Bem estar e qualidade de vida: 
alimente esta idéia!!!

terça-feira, 30 de outubro de 2012

Consumo excessivo de refrigerante na adolescência: combinação perigosa!


Adolescentes apresentam risco de desenvolver excesso de peso, obesidade e doenças crônicas não transmissíveis - especialmente diabetes - em consequência de hábitos alimentares inadequados. Os hábitos adquiridos nessa fase, bem como o excesso de peso e a obesidade nesse estágio de vida, podem se perpetuar até a vida adulta. 

Dados da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF), realizada em 2002-2003, indicam que 16,7% dos adolescentes brasileiros têm excesso de peso (17,9% meninos e 15,4% meninas) e cerca de 2% são obesos (1,8% meninos e 2,9% meninas).

O consumo alimentar de adolescentes caracteriza-se pela presença de alimentos gordurosos e de alta densidade energética, lanches do tipo fast food, refrigerantes e um baixo consumo do grupo de frutas, legumes e verduras e de alimentos do grupo do leite. Além disso, são frequentes algumas práticas alimentares inadequadas, como a omissão de refeições e a troca das refeições tradicionais como almoço e jantar por lanches.

Segundo a Associação Brasileira das Indústrias de Refrigerantes e Bebidas não Alcóolicas (ABIR), "o refrigerante é uma bebida industrializada, não alcoólica, carbonatada, adicionada de aromas, com alto poder refrescante. Uma lata de refrigerante do tipo cola contém cerca de sete a nove colheres de sopa de açúcar. Daí pode-se dizer que os refrigerantes fornecem calorias vazias, sem nenhum tipo de nutriente, sem nenhum valor nutritivo.

O consumo de refrigerantes vem aumentando no Brasil nos últimos anos. A POF de 2002-2003 aponta que, entre os anos de 1975 e 2003, a aquisição per capita de refrigerantes aumentou de 1,29 para 7,65L, o que equivale a 490% de crescimento. O consumo de refrigerantes por crianças e adolescentes é influenciado, principalmente, pelo sabor do produto, além do consumo pelos pais, que se torna modelo para os jovens.

Em um estudo realizado com adolescentes das escolas públicas de São Paulo, observou-se que a bebida mais consumida nas refeições foi o suco de frutas industrializado (38%), seguido do refrigerante (29%). O local onde os adolescentes mais consumiam o refrigerante era em casa (38%), e o principal motivo para o consumo era o sabor do produto. Ressalta-se que o leite não foi referido por nenhum adolescente como consumido nas refeições.

O consumo do refrigerante merece algumas considerações, pois eles e outras bebidas açucaradas apresentam elevada densidade energética resultante do alto conteúdo de açúcar. O consumo de produtos sob forma líquida pode ter efeitos fisiológicos diferenciados dos alimentos no estado sólido, pois, muitas vezes, os líquidos não ativam os centros de saciedade, o que leva o indivíduo a ter maior ingestão energética. Além disso, o consumo de alimentos sob a forma líquida não é sempre acompanhado da redução de alimentos calóricos sob a forma sólida, o que gera aumento na ingestão de calorias.

Outra possível explicação sobre a relação positiva entre o consumo de refrigerantes e a ingestão energética se dá pelo alto índice glicêmico desse tipo de bebida, além do fato de os refrigerantes substituírem ou reduzirem o consumo de outras bebidas importantes, por exemplo, o leite e o suco natural. 

Talvez os adolescentes substituam o leite pelo refrigerante por causa do seu sabor. Essa característica é um dos fatores principais que fazem com que os indivíduos realizem suas escolhas alimentares, independentemente de sua situação econômica ou da disponibilidade, sendo tal característica menos negociável no momento da escolha e da compra dos mesmos. A maioria dos adolescentes afirmou tomar refrigerante por causa do sabor. Além do sabor, 13% dos alunos avaliados disseram consumi-lo por sede.

A partir de dados oriundos de pesquisas nos Estados Unidos, foi observado que, ao longo do tempo, a ingestão de leite reduziu e a de outras bebidas sofreu incremento; além disso, muitas vezes, o leite era substituído por essas bebidas em diferentes momentos do dia.

Em outro estudo realizado nos Estados Unidos, foi avaliado o consumo de sucos de frutas naturais e outras bebidas a partir de dados de uma pesquisa populacional realizada em dois períodos (1994-1996 e 1998). Os autores observaram que a ingestão de refrigerantes era significativamente maior do que de suco de frutas e leite entre os indivíduos com idade entre cinco e 13 anos.

Apesar de o consumo de refrigerantes ser mais frequente em casa, segundo os adolescentes avaliados, alguns ambientes, como a escola, oferecem os refrigerantes de forma atrativa - tanto em cantinas como em máquinas do tipo self-service - e estimulam seu consumo, sendo a escola o segundo lugar em que os adolescentes mais consumiram refrigerantes.

Texto extraído do artigo: ESTIMA, C.C.P.  et al. Consumo de bebidas e refrigerantes por adolescentes de uma escola pública. Rev Paul pediatr. vol 19, nº1, São Paulo, 2011.

Após uma leitura crítica deste texto podemos destacar o aumento da obesidade neste grupo etário tão específico que é adolescência. Período em que o indivíduo em apenas uma década deixa a infância para se tornar um adulto, isto é, um período de transição e intensa transformação e dentro deste contexto a obesidade tem se tornado uma realidade cada vez mais expressiva.
Outrossim, a elevação do consumo de bebidas açúcaradas como os refrigerantes e sucos industrializados que estão relacionados com acúmulo de gordura corporal, diabetes e elevação de triglicerídeos. Ao passo que o consumo de leite diminui, acarretando um menor aporte de cálcio, mineral importante para o crescimento e mineralização óssea.
Vale ressaltar que este consumo é mais frequente em casa, refletindo ser um hábito de toda a família e em segundo lugar nas escolas, instituições de educação, que não estão preocupadas com a educação nutricional e sim com o faturamento das cantinas.

Veja o quanto de açúcar tem em 1 latinha de coca-cola:


Procure ter uma vida saudável, evite o sedentarismo, pratique um esporte!
Prefira alimentos em sua forma natural, coma regularmente de 3/3 horas!
Para uma reeducação alimentar: procure o Nutricionista!



Bem estar e qualidade de vida:
 alimente esta idéia!


segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Glutamato monossódico (GMS): o sabor que mata!

Trata-se de um realçador de sabor que é conhecido amplamente como um aditivo na comida chinesa, mas que na verdade é adicionado a milhares de alimentos que você e sua família regularmente comem, especialmente se você é como a maior parte dos norte-americanos e come a maioria de sua comida como alimento processado ou em restaurantes.
Glutamato monossódico é um dos piores aditivos alimentares no mercado e é usado em sopas enlatadas, biscoitos, carnes, saladas, refeições congeladas e muito mais. É encontrado em restaurantes e supermercados locais, na lanchonete da escola das crianças, e incrivelmente, mesmo na comida de bebê e em fórmulas infantis.
O GMS é mais do que somente um tempero como o sal e pimenta, ele realça o sabor dos alimentos, fazendo o gosto de carnes processadas e refeições congeladas ficar melhor e cheirar melhor, as saladas ficarem mais saborosas e comidas enlatadas com gosto menos metálico.
Enquanto os benefícios do GMS à indústria de alimentos está bem clara, este aditivo alimentar pode estar lentamente e silenciosamente fazendo grandes danos para saúde.


O que exatamente é o Glutamato Monossódico?


O inventor foi Kikunae Ikeda, um japonês que identificou a substância natural que incrementava o sabor, provinda da alga marinha. Tomando como base esta substância, eles foram capazes de criar um aditivo criado pelo homem, o glutamato monossódico, e ele e seu parceiro criaram a Ajinomoto, que é hoje o maior produtor deste produto (e, interessante, também um produtor de remédios).
Quimicamente falando, o GMS é aproximadamente 78% de ácido glutâmico livre, 21% de sódio, e até 1% composto de contaminantes. [3].



Até a Segunda Guerra Mundial o ingrediente era desconhecido pelos Estado Unidos, quando os militares americanos perceberam que a ração dos soldados japoneses era muito mais saborosa que as versões americanas por causa do GMS.

Em 1959, a FDA (Food and Drug Administration, ou Agência Norte-Americana de Controle de Alimentos e Medicamentos), classificou o glutamato monossódico como "ordinariamente conhecido como seguro (Generally Recognized as Safe ou GRAS)" e assim se manteve desde então. Ainda assim foi um sinal de alerta quando apenas 10 anos depois uma condição conhecida como a "Síndrome do restaurante chinês" apareceu na literatura médica, descrevendo os numerosos efeitos colaterais, desde falta de sensação, até palpitações cardíacas que a pessoas experienciavam depois de comer glutamato.

Hoje esta síndrome é mais apropriadamente chamada "complexo dos sintomas do GMS" (termo original do inglês: MSG Symptom Complex), que a FDA identifica como "reações de curto-prazo" do glutamato. 








Por que Glutamato Monossódico é tão perigoso?

Uma das melhores visões gerais dos reais perigos do glutamato vem do Doutor Russell Blaylock, um neurocirurgião autor do livro "Excitotoxinas: o Sabor que Mata". Nele ele explica que o glutamato é uma excito-toxina, o que significa que ele superexcita suas células ao ponto de ser perigoso ou mortal, causando danos em vários graus - e potencialmente mesmo acionar ou piorar disfunções de aprendizado, Alzheimer, Parkinson, Lou Gehrig, e mais.

Parte do problema também é que o ácido glutâmico livre é o mesmo neurotransmissor que o seu cérebro, sistema nervoso, pâncreas e outros órgãos usam para iniciar certos processos em seu corpo. [4]. Até a FDA afirma:

"Estudos tem mostrado que o corpo usa glutamato, um aminoácido, como um transmissor de impulsos nervosos no cérebro e que há também tecidos que respondem ao glutamato em outras partes do corpo. As anomalias no funcionamento dos receptores de glutamato tem sido conectadas com certas enfermidades neurológicas, como o Mal de Alzheimer e a doença de Huntington (distúrbio caracterizado por movimentos musculares anormais espontâneos e irregulares). Injeções de glutamato em animais de laboratório resultaram em danos às células nervosas do cérebro." [5]

Embora a FDA continua a alegar que consumir glutamato monossódico nos alimentos não causa estes efeitos danosos, muitos outros especialistas dizem o contrário.
De acordo com Dr. Blaylock, numerosos receptores glutâmicos tem sido encontrados tanto no sistema de condução elétrica do coração quanto no músculo do coração em si. Isto pode ser bem danoso para seu coração, e pode mesmo explicar as mortes inesperada às vezes vista entre atletas jovens.

Ele diz: "Quando um excesso de excito-toxinas de origem alimentar, como o GMS, proteína hidrolisada de soja e concentrada, caseinato de sódio e aspartato do aspartame, são consumidas, estes receptores glutâmicos são super-estimulados, produzindo arritmia cardíaca. Quando o estoque de magnésio está baixo, como vemos em atletas, os receptores glutâmicos são muito sensíveis e mesmo níveis pequenos destas excito-toxinas podem resultar em arritmias cardíacas e morte". [6]

Muitos outros efeitos adversos tem sido relacionados ao consumo regular de GMS, incluindo:

* Obesidade
* Danos oculares
* Cefaleia (dor de cabeça)
* Fadiga e Desorientação
* Depressão

Além do mais, mesmo a FDA admite que as "reações de curto-prazo" conhecidas como complexo dos sintomas do GMS (MSG Symptom Complex) podem ocorrer em certos grupos de pessoas, especialmente os que ingeriram "altas doses" de glutamato monossódico ou aqueles que tem asma. [7]

De acordo com a FDA, O complexo de sintomas do GMS pode envolver sintomas como:

* Perda de sensibilidade sensibilidade
* Sensação de queimadura
* Formigamento
* Pressão facial ou sensação de sufocamento
* Dor no peito ou dificuldade respiratória
* Cefaleia
* Náusea
* Palpitação cardíaca
* Sonolência
* Fraqueza

Ninguém sabe informar com certeza quantas pessoas podem ser "sensíveis" ao GMS, mas estudos dos anos 70 sugerem que 25 a 30% da população norte-americana era intolerante ao Glutamato - em níveis então encontrados em alimentos. Desde que o uso do Glutamato expandiu dramaticamente deste aquele período, é estimado que até 40% da população pode ser impactada. [8]

Dicas para evitar o Glutamato Monossódico de sua alimentação

Em geral, se um alimento é processado você pode supor que ele contém glutamato (ou um de seus pseudo-ingredientes). Outro local onde terá que tomar cuidado são os restaurantes. Você pode perguntar que itens do menu são livres de glutamato, e pedir que nenhum glutamato seja adicionado em sua refeição, mas claro que o único local onde você pode ter certeza absoluta do que é adicionado ou não é a sua própria cozinha.

Para realmente se garantir, você deve saber com que ingredientes tomar precaução em alimentos empacotados. Aqui está uma lista de ingredientes que SEMPRE contém glutamato monossódico: (nem todos foram traduzidos por não existir correlato ao português, segue abaixo os nomes originais como constam no artigo): Autolyzed Yeast (Extrato de levedura), Calcium Caseinate (Caseinato de calcio), Gelatin (Gelatina), Glutamate/Glutamic Acid (Ácido glutâmico), Hydrolyzed Protein, Monopotassium Glutamate ( Glutamato monopotássico), Monosodium Glutamate (Glutamato monossódico), Sodium Caseinate (Caseinato de sódio),Textured Protein, Yeast Extract (Extrato de levedura), Yeast Nutrient

Estes ingredientes frequentemente contém glutamato ou criam este durante o processamento: [10] (não foram traduzidos os termos abaixos, por isso fica listado integralmente os originais em inglês): Flavors and Flavorings (Condimentos), Seasonings (Temperos), Natural Flavors and Flavorings, Natural Pork Flavoring, Natural Beef Flavoring, Natural Chicken Flavoring, Soy Sauce, Sopy Protein Isolate, Soy Protein, Bouillon, Stock, Broth, Malt Extract, Malt Flavoring, Barley Malt, Why Protein,Carrageenan, Maltodextrin, Pectin, Enzymes, Protease, Corn Starch, Citric Acid, Powdered Milk, Anything Protein Fortified, Anything Enzyme Modified, Anything Ultra-Pasteurized 

Se você come alimentos processados, por favor lembre-se de verificar estes nomes ocultos do glutamato.

Fontes e Referências:

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Criança: a alma do negócio!

Quero alertar sobre as propagandas destinadas às crianças no nosso Brasil, que não tem controle. A legislação a respeito da regulamentação da publicidade para este público acaba sendo muito permissiva  e essas propagandas acabam influenciando na educação e desenvolvimento das crianças que cada dia passam mais tempo longe dos pais e mais perto da TV. Será que nossas crianças tem entendimento para lidar com toda essa informação que as bombardeiam  todos os dias?

Vamos refletir com este documentário, vale a pena assistir!!



CRIANÇA, A ALMA DO NEGÓCIO
Um documentário sobre publicidade, consumo e infância.

Produtora: Maria Farinha Produções
Direção: Estela Renner
Produção Executiva: Marcos Nisti



PARTE 1



PARTE 2



PARTE 3


PARTE 4



PARTE 5



Que possamos refletir sobre o que temos feito para evitar isso, o quanto ajudamos a estimular, o quanto estamos envolvidos e o que podemos fazer para mudar?




Bem estar e qualidade de vida: alimente esta idéia!